sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Phoinix et Nagual Xamã

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Phoinix et Nagualismo conta que... ?_Lenda ou História

Bom Dia, mas Bom Dia Mesmo !



Imortal Filho do Pai – Mãe assuma Tua Montaria_Veiculo_Alma !
Pelas Bênçãos de AKDORGE, São Jorge, O Cavalo Branco, Búfalo branco, Elefante Branco, Unicórnio, Águia Branca e SIM Nagual, Simples Assim a Alma!
PHOINIX
                                             
Presente momento, ainda que adverso, vale a pena ser vivido. Então renascendo das cinzas, das falhas, fraquezas e angústias iagora são transmutadas em fé, aprendizado, determinação e na matura idade. Logo, toma fôlego e regressa à sua condição humano-carnal... que novamente sufocará exigindo outra purificação, um breve encontro em Deus, com a força vital que nos impulsiona justificando toda uma nova existência na Vida. É neste ciclo extasiante seguimos adiante em busca da felizcidade.
Isso é um ensaio de vários relatos, estudos e textos  que falam de forma símile sobre a Grande Ave, que tem seu significado de ressurreição para mostrar que no mundo em que vivemos apesar das mudanças constantes, temos sempre que renascer, seja na vida familiar, na vida social, no trabalho, em tudo e todo lugar e na que mais importa; a do próprio SER! A todo instante temos que nos atualizar; quebra de paradigmas mudança de direção, de estratégia, sem perder o foco e a particularidade que carregamos em nós!

X Y Z_AZF
fogo
Templo
fogo


SIGNIFICADO DA LENDA GEORGIANA
São Jorge é, de longe, o santo mais caro à Tradição Teúrgica Portuguesa. Expressão terreal do celestial São Miguel, ocupa o lugar cimeiro da Hierarquia governativa do Paraíso Terreal como Chefe Supremo dos "Cavaleiros de Agharta" ou JINAS DA ARCA (Kshatriyas).
Segundo pudemos averiguar pelas diversas leituras feitas a autores consultados, ainda que comumente se situe o nascimento lendário de Jorge, o Vencedor da Tarasca, na Capadócia, região do Mediterrâneo (ou "Meio da Terra", portanto, no Centro da mesma), estamos mais inclinados a aceitar a tese do nosso estimado Amigo Juan G. Atienza que situa o seu nascimento na Geórgia arménia, região do apostolado de Stº André e cantada devotamente pelos mais excelsos poetas da Latinidade. É o Homem da Geórgia, o Homem Primordial procedente de uma terra que já na altura era tão mítica em si mesma que mitificava quanto continha.É a Terra de João Ninguém; a Terra do Norte como símbolo da AGHARTA mesma donde um dia, em manhã de nevoeiro, proveio Vimara Peres, este o Orago e altar-ego da devoção das gentes da capital do Norte de Portugal, o Porto, sendo a ideoplasmação do mesmíssimo São Jorge, aqui, o "tripeiro"!...
Jorge, em grego Gorgê, provém de dois radicais igualmente helénicos: Ghea e Ergon, isto é, "terra" e "obra", indo dar na conjunção por extenso: O OBREIRO UNIVERSAL
Como Medianeiro entre a Hierarquia dos Mestres e a comum Humanidade, São Jorge é o "Vale" ou Vau cabalístico, a âmbula evolucional vinculada a VÉNUS e à LARÍNGE (a "garganta", em francês gorge) manifestando-se através de MARTE e da LUA (a Silene ou Selene da lenda), pois que tem por apoio o gástrico e o esplénico, afinal, abrangendo a zona intestinal das "tripas"!...
Por isso as Escrituras Orientais dizem que S. Jorge é Filho das Sete Pleiades ou Kritikas, das quais tomou o nome de KARTIKEYA - o Senhor de Marte ou da Morte como "Ceifador de Vidas", afinal, a Face da Justiça do Eterno como Anjo da Espada: MITRA-DEVA.
No Apocalipse de São João, lêmos sobre o Quinto Cavaleiro, o do Cavalo Branco (este símbolo zoomórfico da Cábala ou Tradição das Idades, como também da Cavalaria Celeste - a "Massenia" original ou primitiva Maçonaria Angélica do SANTO GRAAL), que virá um dia separar os justos dos injustos e instaurar à Face da Terra o "Reinado do Cordeiro" e da Jerusalém Celeste, o que tanto vale por despertar da visão etérica da vindoura Humanidade Cristina, ou de MAITREYA, o Cristo de Aquarius, à presença etérea da "Mansão do Amanhecer" - Shamballah.
anjos
Segundo o eminentíssimo Professor HENRIQUE JOSÉ DE SOUZA, quem visitar o Templo de Tjigad-Jé , no Tibete, ligado ao antigo "Retiro privado do último da série dos Trachi-Lamas", encontrará na sua galeria de Bodhisattwas o derradeiro ou oitavo, "o futuro Buda Branco do Ocidente". Além da sua tez dessa cor, e não amarela, vem provar que "Ele se manifestará no Ocidente". O seu adorno alegórico, é uma ferradura de pedras preciosas. Para os leigos, nenhuma expressão possui a referida alegoria, mas para um Iniciado, a mesma significa a excelsa manifestação da 10ª Encarnação de VISHNU - equivalente ao FILHO no Cristianismo - que é a do Kalki-Avatara ou "Cavaleiro do Corcel Branco", o mesmíssimo MAITREYA conhecido como o CRISTO no Ocidente. Todos os Guerreiros que alegorizam a Redenção Humana cavalgam um corcel branco, este, tão só o tótem planetário em AQUARIUS.
budas
Ora, como diziamos, a estátua desse Oitavo Bodhisattwa na galeria do referido Templo tibetano, possui a tez branca, olhos azuis e cabelos loiros, enquanto as demais são escuras, como os nascidos no Oriente. Cerceia-a uma ferradura de oiro lavrado incrustada de riquíssimas pedras preciosas. Esta imagem sacra confirma a tradição transhimalaia do Kalki-Avatara e, além do mais, representa a Idade de Ouro ou Satya-Yuga, para a qual trabalharam, e trabalham, todos os Adeptos Verdadeiros do Mundo; do mesmo modo que todos os Movimentos de cunho verdadeiramente Espiritualista, sob a égide gloriosa da Excelsa Fraternidade Branca ou Grande Hierarquia Oculta.
Na lenda do Perseu mitológico, o referido Cavaleiro salva Andrómeda, acorrentada à porta do seu palácio, antes que o dragão a devorasse. Vêmos uma cópia fiel desta lenda mitológica na do S. Jorge cristão, que também salva uma princesa acorrentada à porta do seu palácio, na iminência de ser devorada pelo mesmo dragão da lenda anterior. A Igreja a interpreta como sendo o demónio da heresia, o dragão, e S. Jorge com o Inspirado divino. Ambas as lendas não passam de uma alegoria: a princesa acorrentada não é mais do que a Humanidade em evolução na Terra. E o dragão, neste contexto, a ignorância das Cousas Divinas, a da verdadeira Sabedoria Eterna. Sim, tal ignorância é que concorre para todo o sofrimento humano, pois, como dizem as Escrituras Orientais: "todo o sofrimento humano provém de Avidya", com o significado de "ignorância" ou não Vidya, que quer dizer: Conhecimento Perfeito, isto é, Iluminação Mental pela Iniciação nos Grandes Mistérios Divinos. "Prometeu acorrentado no Cáucaso", melhor dito, no cárcere carnal, à espera do Epimeteu Libertador, na Tragédia de Ésquilo, tem o mesmo sentido alegórico das duas lendas anteriores: a mitológica e a cristã, embora que na transhimalaia do "Guerreiro Kartikeya" (o mesmo Maitreya hindu) com o nome, entretanto, de AKDORGE (GORGE, GEORGE ou JORGE), é o CAVALEIRO DAS IDADES (Reitor dos Ciclos e simultaneamente acima deles representados pela Roda que, na lenda, não conseguiu retalhar-lhe o corpo...) como expressão dos Avataras cíclicos, como a Manifestação da Divindade na Terra.

casa

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Esta página foi criada por: 
Pedro Jorge C. Alves
Última actualização 10 de Setembro de 1998.

A “LENDA” DA PHOENIX


A Phoinix (grego), Phoenix (latim), Fênix (português) é a lendária ave que ateia fogo em si mesma quando descobre que está para morrer – renascer, sim, pois já é nascida e por consubstanciada ao Uno _Trindade, eterna.



Ela povoou o imaginário mitológico das antigas civilizações solares em todas as épocas e gerações.

A lenda diz que a primeira Phoenix surgiu de uma centelha que o deus Ra soprou sobre a face da Terra, representando o Fogo Sagrado da Criação.
Segundo uma lenda, seu habitat é entre os desertos da Arábia.

 A lenda mitológica da Fênix é muito familiar, está relacionada com o Egípto e com o culto ao Sol, Espírito Solar entre o Homem e, ao Um DEUS SÓL - ATHON RÁ, mas a sua pátria é a Etiópía. Uma  Fênix poderia viver durante um período de tempo que alguns mitólogos calculam em seiscentos anos, outros em mil duzentos anos.

A Fênix acha-se representada em um grande número de monumentos antigos e muitas vezes como símbolo de 

Hermes Mercúrios Trismegistus o Três Vezes Grande – Íbis de Thoth.




No Egito, a Fênix está sempre em relação com a estrela Sothis ou estrela de cinco pontas, ou estrela flamejante, que é pintada, muitas vezes, ao seu lado. 



Segundo Max Heindel, a Fênix representa a depuração da alma, a reintegração do homem em sua Essência Divina original. Na simbologia maçônica, a Fênix é usada para representar a inviolabilidade, o Fogo Divino, inesgotável benefício de Deus.
Aos Alquimistas, em sua linguagem  Hermética, simbolizavam pela Fênix, o pelicano, ou por um Jovem Rei Coroado com sua consorte, a Pedra Filosofal; durante as várias fases da operação alquímica,  chamada "A Grande Obra", ela adquiria a cor vermelha, passando pelo estado  rúbio de purificação



Diziam, então, repetindo aos Samaelinos; que a Pedra “F”Nona esfera é como a Fênix, que renascia das próprias cinzas.

A Fênix entre os árabes

Então do corpo de seu pai-Mãe renasce uma pequena Fênix, como se diz, para viver os mesmos longos anos.

Diz-se que vive no deserto. Quando sente aproximar seu fim existencial segue construindo para si mesma em árvore solitária e, no alto de sua copa, um ninho "pira funerária" com madeiras balsâmicas, ramos untados de gomas odoríferas e magia (Incenso-Mirra-Olibano-Canela-Cardamomo-Cedro-Carvalho espécies  encontrados em regiões desérticas, em especial na África,Índia e no Oriente Médio ), expunha-os aos raios do Sol, nele se abrasando acende; abanando-o com as asas e desse modo deixa-se queimar, confiante e à espera da própria ressurreição, eis que o fogo que a consome não logra matá-la , pois da combustão de sua carne e ossos surge das próprias cinzas  uma lagarta-embrião envolta num casulo, ovo órfico, do qual nasce uma nova Phoenix mais forte e bela; Quando o tempo reconstrói sua força ao poder de suportar seu próprio peso levanta o ninho - o ninho que é berço seu e túmulo de seu pai - como imposição do amor e do dever, dessa palma alta  carrega-o através dos céus  

cujo primeiro cuidado é transportar à Heliópolis, grande relíquia e depositar no altar do Sol, templo do DEUS RÁ com os restos de seu Pai em solenidade. Sempre escoltada por uma grande quantidade de aves de todas as espécies. Acabado este cerimonial de homenagem, a jovem Fênix voltará à Etiópia, e aí viverá, alimentando-se de gotas de incenso e luz, até que aproxime o advento - fim dos seus dias. É um símbolo Solar e, entre os egípcios, um emblema da Alma.
A Pira representa o receptáculo onde arde o "Fogo Sagrado". Do ponto de vista Hermético, o fogo possui as qualidades quente e seca, que correspondem ao verão, ao meio-dia. A cor vermelha é Tamas, vibrando em seu aspecto mais sutil.

A Fênix é também símbolo da morte e renascimento perpétuo da Mãe Natureza

É por tudo isso e um pouco mais, que eu acredito que todos nós na essência somos uma Fênix!
Aprendamos desde cedo, a sempre ressurgir das cinzas, haja o que houver!
Superando, Aprendendo, Convivendo, Ajudando, e o maior de todos os aprendizados...

     AMANDO !     AMANDO !     AMANDO ! 
***




Ela representa a imortalidade do ser, o poder de mudança, de consciência de si mesmo.
Pode ser vista, também, como um modelo de perfeição. O aspecto da Fênix era de uma  beleza inigualável. Maior do que uma águia, tinha na cabeça uma crista luminosa como sol, olhos brilhantes como estrelas, a  sua plumagem finíssima e delicada ostentava as mais belas cores: dourado no pescoço, púrpura no corpo sendo sua cauda constituída por penas longas e suaves vermelho fogo, azul claro com filetes branco - prateados, assim sempre foi e será a tradução de um desejo inconteste de sobrevivência e de ressurreição, a mais bela das aves é o triunfo da vida sobre a morte. É uma ave única e, portanto não pode reproduzir-se como as  demais.

Existe somente uma da espécie e é por isso que o deus Ra jurou que enquanto a Phoenix renascer das  cinzas, a esperança, no mundo, nunca morrerá.

Portanto, a Phoenix representa a depuração da alma. 
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A lenda da Fênix é interessante, porque é uma das lendas que atravessam diferentes continentes. De acordo com os investigadores, a lenda desta ave apareceu no Oriente e foi adoptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como símbolo da morte e renascimento diários do sol.
Assim o pássaro Bennu, a garça divina da mitologia egípcia, inspirou a fênix dos gregos (do grego Φο
νιξ, phoínix) na mitologia greco-romana.

A Zhar-Ptitsa russa, a fenghuang chinesa, a hou-ou japonesa e a si'murgh da mitologia persa e sufi, também narravam sobre o ressurgir das cinzas desse pássaro de fogo. A ave cinomolgus esteve também presente nas histórias árabes nos seus ninhos de canela, e na Índia conhecida como avalerion, um só casal desta ave produzia dois ovos a cada 60 anos, e após chocar os nl20090106ovos, afogavam-se
voluntariamente.
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A Fênix cristã - PISTIS SOPHIA

Na simbologia Cristã, a Fênix é circundada de raios solares e simboliza Jesus Cristo, morrendo e ressurgindo no terceiro dia.


A tradição cristã primitiva adotava a ave fênix como símbolo da imortalidade do renascimento e da ressurreição.. Neste sentido, ela simboliza o Cristo ou o Iniciado, recebendo uma segunda vida, em troca daquela que sacrificou pela humanidade.      
                             
“A mitologia da Fênix contradizem vários mistérios messiânicos os quais estão interligados a Jesus Cristo. É muito interessante que essa lenda da fênix compartilhe vários aspectos com a verdadeira história do nascimento, vida e ministério de Jesus Cristo.
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O mito da Fênix foi popular durante a era Cristã, tendo sido interpretado como um símbolo da Ressurreição. 

Vamos rapidamente revisar os pontos comuns:
1) A fênix vive em um ninho de Incenso. Em Mateus 2:11-12, vemos que os três magos trouxeram ouro, incenso e mirra como presente ao menino Jesus. Cada uma dessas substâncias tem um significado distinto um ministério de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. De acordo com o Comentário Bíblico de Defender, "O incenso indica a intercessão sacerdotal de Cristo pela humanidade". Portanto, dizer que a fênix vive em um ninho que contém incenso retrata um ministério do tipo messiânico pela humanidade, um ministério que envolve "intercessão" espiritual.
2) A fênix também tem mirra em seu ninho. "A mirra indica a futura morte de Cristo por toda a humanidade, para que possamos estar justificados diante de Deus, o Pai, com base na morte sacrificial de Jesus Cristo na cruz." [Ibidem]. Novamente, vemos que a lenda da fênix contém outro significado do ministério messiânico, mas é claro que tem que ter dicernimento a verdade.
3) Vemos que, após sua morte, a fênix ressurge para uma nova vida. Assim, ela retrata um terceiro tipo de ministério messiânico, pois também ressuscita.
Portanto, essa lenda tem similaridades com a vida e ministério de Jesus Cristo em três áreas criticamente importantes: sua intercessão espiritual, sua morte substitutiva por toda a humanidade e sua ressurreição.”
                                              
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A lenda de Qoqnos, a saga de Fênix 

 

“Na mitologia persa, Qoqnos é um pássaro que arde e, em seguida, sobe a partir das cinzas da derrota para conquistar a glória da vitória. Qoqnos nunca morre porque quando está perto de morte, queima-se para mais uma vez surgir a partir de suas próprias cinzas para sua próxima vida.”

Conta ainda à lenda que a Fênix Assíria, se alimenta apenas de luz, óleos de bálsamo e gotas de olíbano. Quando os seis a dez longos séculos de vida já são passados, a Fênix, cria um ninho em uma palmeira elevada.

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Contou já Ovídeo sobre Árabes, e também contava o poeta persa sufista Farid al-Din Attar, no livro A Conferência dos Pássaros, de 1177, descreve a fênix:

"Na Índia vive um pássaro que é único: a encantadora fênix tem um bico extraordinariamente longo e muito duro, perfurado com uma centena de orifícios, como uma flauta. Não tem fêmea, vive isolada e seu reinado é absoluto. Cada abertura em seu bico produz um som diferente, e cada um desses sons revela um segredo particular, sutil e profundo. Quando ela faz ouvir essas notas plangentes, os pássaros e os peixes agitam-se, as bestas mais ferozes entram em êxtase; depois todos silenciam. Foi desse canto que um sábio aprendeu a ciência da música. A fênix vive cerca de mil anos e conhece de antemão a hora de sua morte. Quando ela sente aproximar-se o momento de retirar o seu coração do mundo, e todos os indícios lhe confirmam que deve partir, constrói uma pira reunindo ao redor de sí lenha e folhas de palmeira. Em meio a essas folhas entoa tristes melodias, e cada nota lamentosa que emite é uma evidência de sua alma imaculada. Enquanto canta, a amarga dor da morte penetra seu íntimo e ela treme como uma folha. Todos os pássaros e animais são atraídos por seu canto, que soa agora como as trombetas do Último Dia; todos se aproximam para assistir o espetáculo de sua morte, e, por seu exemplo, cada um deles determina-se a deixar o mundo para trás e resigna-se a morrer. De fato, nesse dia um grande número de animais morre com o coração ensanguentado diante da fênix, por causa da tristeza de que a vêem presa. É um dia extraordinário: alguns soluçam em simpatia, outros perdem os sentidos, outros ainda morrem ao ouvir seu lamento apaixonado. Quando lhe resta apenas um sopro de vida, a fênix bate suas asas e agita suas plumas, e deste movimento produz-se um fogo que transforma seu estado. Este fogo espalha-se rapidamente para folhagens e madeira, que ardem agradavelmente. Breve, madeira e pássaro tornam-se brasas vivas, e então cinzas. Porém, quando a pira foi consumida e a última centelha se extingue, uma pequena fênix desperta do leito de cinzas.
Aconteceu alguma vez a alguém deste mundo renascer depois da morte? Mesmo que te fosse concedida uma vida tão longa quanto a da fênix, terias de morrer quando a medida de tua vida fosse preenchida. A fênix permaneceu por mil anos completamente só, no lamento e na dor, sem companheira nem progenitora. Não contraiu laços com ninguém neste mundo, nenhuma criança alegrou sua idade e, ao final de sua vida, quando teve de deixar de existir, lançou suas cinzas ao vento, a fim de que saibas que ninguém pode escapar à morte, não importa que astúcia empregue. Em todo o mundo não há ninguém que não morra. Sabe, pelo milagre da fênix, que ninguém tem abrigo contra a morte. Ainda que a morte seja dura e tirânica, é preciso conviver com ela, e embora muitas provações caiam sobre nós, a morte permanece a mais dura prova que o Caminho nos exigirá". Lembre-se que a ressurreição é vero e possibilidade.
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Para o Oriente como também, mistério, na América:
 
       Oriente     Na América: logo ontem e hoje





Em sua mitologia também existe uma Phoenix que simboliza a Felicidade, a Virtude, a Inteligência, a Imortalidade, a Fertilidade, a Esperança e Ressurreição. E sua plumagem é feita das sete cores sagradas para os orientais: as cores do arco-íris.



Na Ásia participam da ave o dragão, a serpente, a tartaruga e o peixe.

Que tal vestirmos a Phoenix e renascermos a cada passagem de nossas vidas, sempre visando o aperfeiçoamento do Ser e de toda a humanidade ! Por certo é um belo, bom e bonito.

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É comum alguém dizer “renasceu das cinzas como a PHOENIX”. Bom, se lembrarmos a estória poderemos conhecer um pouco desta expressão. Em muitas ocasiões na vida das pessoas é bom lembrar da PHOENIX e aprender com ela. Esta estória diz o seguinte: “Osíris era um dos principais deuses egípcios. Casado com a deusa Ísis. Sob a forma humana de um faraó governou seu povo, tirando-o da ignorância e da pobreza em que vivia. Admirado por deuses e homens, acabou despertando a inveja de seu irmão, o maldoso Set que lhe armou uma cilada e o matou. Seu corpo foi atirado no rio Nilo. Mas Ísis o recuperou e, com suas lágrimas e magia, fez com que ele despertasse novamente para a vida, ressuscitasse. Para os egípcios Osíris passou a ser um deus do renascimento. A PHOENIX era uma ave misteriosa, simbolizava o renascimento, como o filho deus". 

O historiador Heródoto, diz que "seu volume e figura são muito parecidos com os da águia, e suas penas em parte douradas, em parte carmesim”. Seus olhos tinham um brilho intenso. A estranha ave vivia séculos e, quando sentia a morte se aproximar, ia para o deserto e fazia um ninho. Certamente, como Osíris ela renascia, ainda que em novo corpo com Sua alma imortal.



  “ Assim, cortando o céu, voa ligeiro,  Entre mundos e mundos navegando,  Ora os ventos polares enfrentando,  Ora cortando, calmo, o azul e róseo espaço,  Até que alcança as altaneiras águias  Crêem ver neles, as aves, uma Fênix  Que cortasse os espaços, solitária,  Em procura da Cidade Lux (TEBAS) egípcia,  Para os restos mortais no radioso Templo do Sol guardar”.                                                                                No livro V de “O Paraíso Perdido”,  Milton compara uma Fênix descendo à terra ao Anjo Rafael ! ”


A PHOENIX simboliza a capacidade do homem e da humanidade em começarem tudo de novo, AMAR, inclusive a própria vida. É um ser fantástico, celebrado pelos poetas. Contam que um poeta, já estava no fim de um poema, quando resolveu rasgá-lo por não lhe parecer bom. Deprimido, sentiu que nunca seria capaz de escrever um texto criativo. Mas se lembrou de PHOENIX. Renovado em seu ânimo, disse: “ recomeço”. E no hoje mesmo fez um dos mais belos poemas de sua vida, a partir das cinzas férteis da experiência frustrada logo anterior.
                                        
Na esfera transcendental, relembrem-se, ainda, Brama, Shiva e Vishnu,  significa Criação, Destruição para Renovar, e Conservação, dos hindus.
Por aí percebe o Iniciado, mais uma vez, que a “essência” das idéias mestras, nunca foi privilégio de qualquer religião, pois residiu no Espírito Humano desde que as criaturas racionais se puseram a meditar e sentir. 
E, por falar em meditação, o compasso pode descrever uma infinidade de círculos em torno de um ponto. Por isso ele se assemelha ao Espírito, e também à mente humana.

No Xamãnismo a Ave do Fogo_Phoinix_Transmutação:
QUETZALCOATL no México   


Desde os tempos mais remotos da humanidade, o fogo tem sido adorado por todos os povos, como símbolo da vida ou da força animadora, seja diretamente como fogo aceso, seja como Sol. Por isso, o fogo sempre foi sagrado.
Para nós, estudantes da Sabedoria Iniciática das Idades, o Fogo Sagrado reside no Homem em estado latente e deverá ser transformado em Energia Consciência
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As especulações em torno da Lenda da PHOENIX têm ocupado os pensadores durante séculos e chegaram a constituir uma das bases
das doutrinas de mágicos, ocultistas e alquimistas. Percebem-se na lenda as “idéias mestras” de geração e eternidade a se confundirem e a sugerirem, dialeticamente ou por antítese, a concepção d’Aquele que pode gerar a si mesmo, o Senhor Absoluto, princípio criador, Vontade Suprema e Inicial, o Uno, o Indivisível, ou o Triângulo, que reúne a Criação, a Destruição e a Conservação. Sugere-se, ainda, o ser criado à semelhança do Criador e a idéia de que o Corpo se reduz a cinzas, e se refaz pela Alma eterna.


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A Lenda do Hyoku    

Segundo uma lenda milenar existiu um espécie de pássaro muito especial no Japão que se chamava Hyoku. Os antigos guardavam sua história como uma verdadeira lição para os homens de qualquer época.E, segundo essa lenda, o Hyoku era um pássaro que nascia apenas com uma asa. Assim, desde o instante do seu nascimento, ele buscava encontrar sua outra metade para unir-se a ela, se completando para conseguir sua realização de pássaro: Voar.
Porque enquanto ele não encontrava sua metade, ele não chegava a ser efetivamente um pássaro, apenas meio. A lenda de Hyoku traz, por isso uma lição profunda para todos nós: “A de que um ser só é completo, quando é metade de alguém”.
Pena que ao contrário do Hyoku, muitas pessoas ao invés de buscar a metade que as realize (trabalho sobre o ego, construindo a Alma), acabam na ilusão do poder, do egoísmo, do egocentrismo reduzindo sua vida ao meio.
Incapazes de se doarem a alguém, não conseguem nunca se completar como seres humanos de fato. Passam pela vida sendo apenas metade de gente.
Outra característica da Fênix é a capacidade de transportar em vôo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chegava a carregar um elefante.
Todos afirmam  que Fênix é mais formosa que o mais formoso de todos os  pavões reais 
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Phoenix

De AdenWorldWiki

Como todos sabem a Ave Phoenix, pertence a mitologia grega, e um ser que renascer de suas próprias cinzas, está e a historia que todos conhecem, vou lhes contar alguns detalhes os quais não foram revelados sobre este ser mitológico.
Está ave vivia em uma área vulcânica, conhecida como Hall of Flames (A parede de chamas), só que após o dragão conhecido como Valakas ter despertado de seu sono de 1000 anos, entrou em guerra com a Phoenix e a matou.
A Ave Pheonix e um ser que renascer após sua morte, assumindo a forma de um Humano, Elf ou um dark Elf, o qual terá seus poderes adormecidos por um período indeterminado, os quais só serão despertado se forem requisitados por um deus. Quais seriam esses poderes? Ao nascer a Ave Phoenix e um ser inocente sem maldade ou bondade (igual ao um livro em branco) e sua personalidade será definida por sua jornada durante sua vida, por suas influências e por seus atos.
Quando ela recebe bondade, lealdade e companheirismo ela se tornará um ser iluminado, o qual ajudara a todos, sua principal característica e ser eterna e sempre renascer de suas cinza, sempre mais forte do que quando morreu, possue um poder de cura invejado até pelos deuses, em suas lágrimas, e um domínio inigualável do fogo o qual e seu elemento.
Caso ela receba ódio, vingança e desunião, ela se tornará um ser maligno, e em vez de cura ela possuirá um poder de morte em suas mãos, continuará a domina o elemento fogo, sendo com fins malíguinos.
Chegou a hora ela despertou para sua nova vida, seus poderes ainda não forão requisitados.
Alguns boatos aos quais ouvi, diz que ela terá uma encarnação de bondade, pois teve uma grande carga de bondade e amizade recebida.
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O enigma da Esfinge
A Esfinge é um ser mitológico que possui a cabeça de mulher, o corpo de um leão e as asas de uma águia. Conta a lenda grega que o monstro, enviado por Hades ou Hera, invadiu o território da cidade de Tebas, destruindo os campos e afugentando os moradores. A criatura, que havia aprendido um enigma com as Musas, propôs-se a se retirar do local se alguém conseguisse decifrar o seu significado, porém aqueles que não o conseguissem, seriam devorados. Sua adivinhação era: "O que possui quatro pernas pela manhã, duas pernas pela tarde e três pernas ao anoitecer?" Édipo, filho do rei de Tebas e assassino inconsciente do próprio pai, foi quem solucionou o mistério, respondendo "o homem, pois ele engatinha quando pequeno, anda com as duas pernas quando é adulto e usa bengala na velhice." Depois de derrotada, a Esfinge suicidou-se, jogando-se num abismo, e Édipo, como prêmio, recebeu o Reino de Tebas e a mão da rainha enviuvada, sua própria mãe.
                                                    
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Curupira, o lendário defensor das florestas
O curupira é uma das lendas mais comuns do folclore brasileiro. Trata-se de um indiozinho de cabelos vermelhos ou cabeça raspada, defensor da flora e fauna e inimigo daqueles que caçam por prazer. O traço mais marcante do ser do imaginário tupi-guarani são seus pés virados para trás que deixam trilhas confusas àqueles que tentam persegui-lo. O curupira muitas vezes é descrito como uma entidade má e assassina, não tendo piedade alguma com os caçadores. Por isso, os índios que nele acreditam costumam deixar artefatos como uma espécie de oferenda para que os curupiras não os ataquem. Uma de suas táticas é o uso de um assobio alto e estridente que tem o poder de desorientar o alvo, fazendo-o perder-se na mata.

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“Citações

““Existe outro pássaro sagrado, também, cujo nome é fênix. Eu mesmo nunca o vi, apenas figuras dele. O pássaro raramente vem ao Egito, uma vez a cada seis séculos, como diz o povo de Heliópolis. É dito que a fênix vem quando seu pai morre. Se o retrato mostra verdadeiramente seu tamanho e aparência, sua plumagem é em parte dourado e em parte vermelho. É parecido com uma águia em sua forma e tamanho. O que dizem que este pássaro é capaz de fazer é incrível para mim. Voa da Arábia para o templo de Hélio (o Sol), dizem, ele encerra seu pai em um ovo de mirra e enterra-o no templo de Hélio. Isto é como dizem: primeiramente molda um ovo de mirra tão pesado quanto pode carregar, então abre cavidades no ovo e coloca os restos de seu pai nele, selando o ovo. E dizem, ele encerra o ovo no templo do Sol no Egito. Isto é o que se diz que este pássaro faz." - Heródoto,[1]

"E a fênix, ele disse, é o pássaro que visita o Egito a cada seis séculos, mas no resto do tempo ela voa até a Índia; e lá podem ser visto os raios de luz solar que brilham como ouro, em tamanho e aparência assemelha-se a uma águia; e senta-se em um ninho; que é feito por ele nas primaveras do Nilo. A história do Aigyptos sobre ele é testificada pelos indianos também, mas os últimos adicionam um toque a história, que a fênix enquanto é consumida pelo fogo em seu ninho canta canções de funeral para si" - Apolônio de Tiana,[2]

"Estas criaturas (outras raças de pássaros) todas descendem de seus primeiros, de outros de seu tipo. Mas um sozinho, um pássaro, renova e renasce dele mesmo - a Fênix da Assíria, que se alimenta não de sementes ou folhas verdes mas de óleos de bálsamo e gotas de olíbano. Este pássaro, quando os cinco longos séculos de vida já se passaram, cria um ninho em uma palmeira elevada; e as linhas do ninho com cássia, mirra dourados e pedaços de canela, estabelecida lá, inflama-se, rodeada de perfumes, termina a extensão de sua vida. Então do corpo de seu pai renasce uma pequena Fênix, como se diz, para viver os mesmos longos anos. Quando o tempo reconstrói sua força ao poder de suportar seu próprio peso, levanta o ninho - o ninho que é berço seu e túmulo de seu pai - como imposição do amor e do dever, dessa palma alta e carrega-o através dos céus até alcançar a grande cidade do Sol (Heliópolis, no Egito), e perante as portas do sagrado templo do Sol, sepulta-o" - 
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Wakan Tanka !
Mitakuye Oyasin !
PAX  INVERÊNCIAL !
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*** NAGUAL ***
Tonal e Nagual  : De acordo com o livro "Porta para o Infinito", de Carlos Castañeda, Nagual significa o irracional, tudo que não faz parte do intelecto, o que não se pode racionalizar, o insondável, o inexplicável, o contrário de Tonal.

Pode ter também a conotação de pronome, quando um indivíduo, pela visão xamãnico, torna-se um feiticeiro, um xamã, e passa a ter a sabedoria do cosmos.               

 

Carlos Castañeda narrava um universo uno e ao mesmo tempo duplo: o tonal e o nagual. O tonal representa tudo aquilo que captamos e percebemos diariamente, o mundo ordinário.

O nagual é aquilo que existe, mas raramente conseguimos perceber, é o mundo não ordinário ou extraordinário, o reino do desconhecido.
O nagual não pode ser percebido racionalmente. É a sensação que vai além da razão, tornando irrelevante qualquer tipo de questionamento. Se é verdade ou não!
O "sonhar", que se referia Castañeda, é a síntese da arte que aprendeu com Dom Juan Matus. É transpor os limites da percepção do dia-a-dia, penetrar pelas camadas do tonal e do nagual, poder voar deixando o corpo parado.
Dom Juan dizia que a essência do ser é o ato de perceber, e a magia do ser, o ato da consciência. Percepção e consciência formam uma unidade que possui dois domínios: a primeira e a segunda atenção.
A primeira atenção consiste na capacidade de organizar o mundo cotidiano; a segunda, na capacidade que todos tem (mas pouco utilizam) de organizar o mundo não comum.
Para sonhar é preciso desenvolver a segunda atenção, e apenas sonhando essa capacidade se desenvolve.
Não existem fórmulas para se chegar à segunda atenção, do mesmo modo que não foi através delas que alcançamos a primeira.

Os passos necessários vão sendo encontrados no próprio caminho de quem a busca.
Ver o mundo nagual significa enxergar a energia vital que se esconde por trás de tudo.
A percepção nagual nos permite observar as linhas energéticas da terra, os pontos de maior poder.
O nagual está em nós e em todo o Universo, podendo ser percebido de diversas maneiras.
Uma das formas é a utilização de plantas de poder. Os índios feiticeiros do México fazem uso do peiote para desenvolver a segunda atenção.
Alix de Montal narra que o fecho do corpo dos ensinamentos de Dom Juan são o tonal e o nagual:
"Assinalemos desde já que essas duas noções não são específicas do xamãnismo em seu conjunto, muito embora elas surgiram, de um ângulo mais geral e místico, planos de consciência que um xamã, ao entrar em transe extático, infalivelmente experimenta.
Os naguais eram outrora membros de uma sociedade secreta cuja influência junto às tribos maias era considerável. Como o grande xamãnismo, o nagualismo implicava a iniciação em certos poderes ocultos, devendo cada feiticeiro formar, durante a sua vida, um ou mais aprendizes. Mas do México a Guatemala, como em toda parte onde se praticavam cultos mágico religiosos, quase todos os naguais desapareceram. "
Dom Juan dizia que o nagual é essa parte de nós para a qual não existe nem descrição, nem palavras, nem sentimentos, nem conhecimento. Todas as realidades são possíveis e coexistem numa infinidade de universos.
Obs:
* O Elemental do Gato *
Vamos agora conversar um pouco sobre os ‘Naguais’, assunto que pertence às velhas tradições do povo mexicano.
Chegam-me à memória múltiplos e extraordinários casos que merecem ser estudados. Oaxaca sempre foi um povo de místicas lendas, as quais os esoteristas deveriam conhecer.
Uma criança, quando nasce, naquela região, é devidamente relacionada com os famosos naguais. Seja de noite ou de dia, os familiares farão um círculo com cinzas ao redor da casa.
Disseram-nos que de manhã eles observam as pegadas que os animais do lugar deixaram nas cinzas. Se os rastros correspondem, por exemplo, a uma raposa montanhesa, ela será o nagual da criança. Se forem de qualquer outro animal da redondeza, será este o nagual, o Elemental, do recém-nascido.
Passemos agora para os naguais vegetais. Desde os antigos tempos enterra-se o umbigo do recém-nascido junto com o rebento de uma árvore qualquer.
Obviamente, a árvore fica relacionada com a criança, crescendo ambas simultaneamente através do tempo. Saibam todos que o elemental da árvore pode ajudar à criatura com ele relacionada, em inúmeros aspectos da vida...
Vejam vocês que em Oaxaca essas tradições milenares não se perderam. Muitos nativos estão devidamente protegidos pelos elementais, aos quais foram vinculados no nascimento.
Os Naguais são elementais ideais quando os amamos realmente. Um nagual extraordinário, sem sombra de dúvida, é o gato preto. Descreverei em seguida um experimento que fiz com esse animal:
Tínhamos em casa um pequeno gato preto. Propus-me a ganhar seu carinho e o consegui. Certa noite resolvi fazer uma experiência metafísica transcendental. Deitado na cama coloquei o inocente animal ao meu lado.
Relaxei o corpo de maneira certa e concentrei-me profundamente no felino, rogando-lhe para que me tirasse do corpo físico. A concentração foi longa e profunda e durou, possivelmente, uma hora, quando adormeci por algum tempo.
Se repente, uma extraordinária surpresa! Aquela criatura aumentou de tamanho e transformou-se num gigante de enormes proporções, deitado à margem da cama. Toquei-o com a mão direita e pareceu-me de aço.
Seu rosto era negro como a noite e seu corpo irradiava eletricidade. O corpo tinha a mesma cor negra, mas abandonara a forma animalesca, assumindo compleição humana, com excessão do rosto que, ainda gigantesco, continuava sendo de gato. Foi uma coisa incrível, pela qual eu não esperava.

Fiquei muito espantado a ponto de o afugentar com a Conjuração dos Sete do sábio rei Salomão. Voltando ao meu estado normal notei, com surpresa, que aquela inocente criatura estava junto a mim outra vez em forma de gatinho.
No outro dia, andei muito preocupado pelas ruas da cidade. Achava que já tinha eliminado o medo de minha natureza e eis que o nagual me pregara um tremendo susto. Entretanto, eu não queria perder aquela batalha.
Aguardei a noite seguinte para repetir o experimento. Coloquei novamente em minha cama o gatinho, à direita, como o fizera na noite anterior. Relaxei o corpo físico, não deixando nenhum músculo sob tensão. Depois, concentrei-me profundamente no felino, guardando no fundo do coração a intenção de não me assustar outra vez.
Soldado em estado de alerta não morre em tempo de guerra e eu já estava obviamente informado sobre o que previamente aconteceria. Portanto, o temor tinha sido eliminado de meu Interior.
Transcorrido aproximadamente uma hora, em profunda concentração, repetiu-se exatamente o mesmo fenômeno da noite anterior. O elemental do gatinho saiu do corpo para adquirir a gigantesca e terrível figura humana.
Deitado em meu leito, olhei-o. Era verdadeiramente espantoso. Seu enorme corpo não cabia na cama. Suas pernas e pés sobravam em meu humilde leito. O que mais me assombrou foi que o elemental, ao abandonar seu corpo denso, pudesse materializar-se fisicamente, fazer-se visível e tangível aos meus sentidos, pois podia tocá-lo com minhas mãos físicas e seu corpo parecia de ferro.
Podia vê-lo com meus olhos físicos. Sua face era espantosa. Dessa vez não tive medo. Propus-me a exercer completo controle sobre mim mesmo e o consegui. Falando com voz pausada e firme, exigi que o elemental me tirasse do corpo físico, dizendo: Gatinho levanta-te desta cama. Imediatamente aquele gigante pôs-se de pé.
Continuei, então, ordenando: Tira-me do corpo físico e passa-me para o astral. Aquele extraordinário gigante respondeu-me com as seguintes palavras: Dá-me tua mão. Claro que levantei minhas mãos e o elemental aproveitou para pegá-las e me tirar do corpo físico.
Aquele estranho ser era dotado de uma força incrível, mas irradiava amor e queria servir-me. Assim são os elementais... De pé, no astral, tendo junto ao leito o misterioso ser por companheiro, tomei novamente a palavra para ordenar-lhe: Leva-me agora ao centro da Cidade do México.
Siga-me, foi a resposta daquele colosso, que saiu de casa caminhando lentamente. Eu o acompanhei passo a passo. Andamos por diversos lugares da cidade, antes de chegarmos a San Juan de Letrán, quando por ali nos detivemos por um momento. Era meia noite e eu ansiava dar um final feliz àquela experiência. Vi um grupo de cavalheiros conversando numa esquina. Eles estavam no plano físico, portanto não me percebiam.
Então, pensei em tornar-me visível diante deles. Dirigi-me ao gigante nagual e com voz suave, porém imperativa, dei-lhe nova ordem: passa-me agora ao mundo de três dimensões, o mundo físico.
O nagual pôs suas mãos sobre meus ombros, exercendo sobre eles certa pressão. Senti que abandonava o astral e penetrava no físico. Fiquei visível diante daquele grupo de cavalheiros, no lugar em que se encontravam. Aproximando-me deles, perguntei: Senhores, que horas são? Passam trinta minutos da meia noite, respondeu um deles. Muito obrigado! Quero dizer-lhes que vim agora das regiões invisíveis e que resolvi me tornar visível diante de vocês. Palavras estranhas, não é verdade?
Aqueles homens olharam-me surpresos. Em seguida, disse-lhes: Até logo, senhores; retorno de novo ao mundo invisível. Roguei ao elemental que me colocasse outra vez nas regiões suprassensíveis e imediatamente o elemental obedeceu.
Ainda pude ver o assombro daquelas pessoas que tomadas de pavor afastaram-se apressadamente do local onde se encontravam. Novas ordens dadas ao elemental foram suficientes para que ele me trouxesse de regresso à minha casa. Ao penetrarmos no quarto, vi o misterioso ser perder seu descomunal tamanho e ingressar no pequeno corpo do felino que jazia no leito, precisamente pela glândula pineal, a qual situa-se na parte superior do cérebro. Fiz o mesmo. Pus meus pés astrais sobre a glândula citada e imediatamente senti-me no interior do corpo físico, que já despertava na cama.
Olhei o gatinho, fiz-lhe algumas carícias e agradeci, dizendo-lhe: Obrigado pelo serviço prestado. Tu e eu somos amigos.
A partir daquele momento, constatei como esses felinos podem tornar-se veículos ideais para todos os aspirantes à vida superior. Com esse tipo de nagual, qualquer ocultista pode aprender a sair em astral, consciente e positivamente. Importa não ter medo, ser valoroso. Salientamos que para experimentos dessa natureza são requeridos gatos pretos. Muitos ignorantes ilustrados podem achar graça dessas declarações esotéricas, porém isso pouco importa. Estamos falando para pessoas espiritualmente inquietas, que anseiam o despertar da Consciência.
(Da obra Desfazendo Mistérios, de 
Samael Aun Weor).               
Os primeiros praticantes, os primeiros videntes, conhecidos como os Antigos, os antigos feiticeiros, começaram no caminho do conhecimento pela experimentação de plantas de poder.
As plantas de poder foram as primeiras mestras da tradição xamânica dos toltecas.
Partindo desse ponto inicial pode-se dizer que o Nagualismo é uma sabedoria advinda dos efeitos perceptivos causados pelas plantas de poder nos primeiros toltecas. Dizer isso equivale a dizer que a sabedoria dos toltecas nasceu como uma Sabedoria Verde, uma sabedoria que advém do verde, das plantas e da Terra. Bebendo do cálice da Terra as substâncias produzidas pelas plantas de poder e por seu espírito, os toltecas foram impregnados com sua sabedoria. Como um graal verde as plantas de poder abriram a visão daqueles homens à mundos até então inconcebíveis.
Por terem as plantas de poder permitido o acesso dos primeiros toltecas a sabedoria infinita de outras realidades pode-se se dizer que essas plantas de poder ou plantas - mestras foram para esses homens e mulheres o Nagual.
Nagalismo. Adoração de serpentes. O termo deriva do sânscrito naga, serpente. O nagalismo é praticado em vários pontos do mundo, como Burma, Egito, Grécia, Índia, Estados Unidos e México.
Nagal. No México e América Central, o nagual é um espírito de guarda pessoal, mas o termo é usado em vários outros sentidos pelos próprios índios. Por exemplo: pode ser uma pessoa que se torna em um animal, um espírito companheiro, ou bruxo que se transforma.
                        
                       
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Extraído texto abaixo de  C M B - Renascer

Simbolismo

O Uróbulos: a Serpente mordendo a Cauda

Uróbulos: palavra grega significando, literalmente, "morder a cauda". É um símbolo antiquíssimo, figurado por uma Serpente mordendo a Cauda. "O símbolo do círculo, formado pela serpente com a cauda na boca, é o da eternidade, o do universo sem principio nem fim, completo, sapiente”.
Enquanto a serpente linear representa o indivíduo, a serpente circular mostra a volta do indivíduo à unidade sintética, da qual o círculo é a imagem; é a integração que todos os estudantes de ocultismo devem procurar realizar com a suprema unidade.
Este símbolo deve ser aproximado da nona letra hebraica Teta, do Theta grego, do algarismo nove latino, egípcio, persa, armênio, birmane, tibetano etc. e das nove Tchy dos chineses, que se relacionam com a idéia de feixe e ligadura.
Uróbulos simboliza o ciclo de todo devenir, com seu ritmo duplo, o desenvolvimento de Um no Todo e a volta do Todo no Um.
Entre os hindus, a serpente Uróbulos é a chamada Shisha e simboliza a matéria primordial e a sua reabsorção final. Entre os gnósticos,   


o Uróbulos encerra, em seu centro, a fórmula "Eu Te Pan" (Um no Todo), simbolizando, ao mesmo tempo, a "Unidade Cósmica" e a "Obra que não tem começo nem fim".
Os filósofos herméticos afirmavam que a unidade da matéria era representada pelo antigo símbolo do Uróbulos. Consideravam que tudo passa e se modifica no mundo, que tudo estava submetido a um perpétuo devenir, mas nada morria, nada desparecia.
Para nós, estudantes da Sabedoria Iniciática das Idades, Uróbulos é o símbolo da evolução, que renasce incessantemente da própria destruição, caracterizada na ignorância, que todo homem possui, em relação à Suprema Unidade. Tudo isto se processa num movimento sem fim.
A Unidade Absoluta, que engloba toda a existência passada, presente e futura foi simbolizada, outrora, por uma Serpente que mordia a própria Cauda e, hoje, na Confraria Mística Brasileira, adotamos a mesma simbologia, devido ao seu sentido de volta ao Todo ou à Suprema Divindade.

Wakan Tanka!                                                              
 Mitakuye Oyasin!                         



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